Nesse meio tempo, ele foi submetido pelo bispo Charles Auguste de Sales e pela Madre de Chaugy a vários interrogatórios junto dos restos mortais do Santo. Relata uma testemunha ocular que, numa dessas ocasiões, o demônio gritava com mais furor e confusão, dizendo: “Por que hei de sair?”, e a Madre de Chaugy exclamou com aquela veemência que lhe era peculiar: “Ó Santa Mãe de Deus, rogai por nós! Maria, Mãe de Jesus, socorrei-nos!”. Com essas palavras, o espírito infernal redobrou os seus horríveis gritos, bradando: “Maria, Maria! Ah! E eu, que não tenho Maria! Não pronuncieis esse nome, pois que me faz estremecer!
Se houvesse uma Maria para mim, como a tendes para vós, eu não seria o que sou. Mas eu não tenho Maria!”. Todos choravam. “Ah! continuou o demônio, se eu tivesse um só instante dos muitos que desperdiçais… Sim, um só instante e uma Maria, eu não seria um demônio… !”.
Pois bem. Nós que vivemos (SI 113,18) temos o momento presente para regressar a Deus e temos Maria para nos obter essa graça. Quem, pois, há de se desesperar?
Joseph Tissot
Retirado do livro: A Arte de aprender com as próprias faltas, Ed. Cléofas e Ed. Cultor de Livros
Fonte : cancaonova.com
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