50 anos de PJ – Pastoral da Juventude ou 'Pastoral dos Judas'?

A página oficial da "Pastoral da Juventude – CNBB" é um monte de pauta esquerdista politica contra os valores cristãos
A formação da consciência política dos jovens é fundamental, e também o estímulo para o seu engajamento social e político. A aberração da PJ comunista, no entanto, está no fato de grupo que diz ser católico ser alinhado ideologicamente com movimentos e partidos inimigos dos valores cristãos.



ATENÇÃO, JOVENS: A "TEOLOGIA" DA LIBERTAÇÃO É HERESIA! A PIOR DAS HERESIAS!

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Então, a pergunta que não quer calar é: como é que uma "pastoral" da Igreja pode se declarar assim, abertamente, a favor de uma gravíssima heresia??

Mas isso não é o pior. Não, de modo algum. A ideologia esquerdista que domina a PJ é só mais um problema que existe no seio da Igreja. É como uma doença, um vírus que quer infectar o Corpo de Cristo hoje, assim como existiram tantos outros vírus em tempos passados, desde os primeiros séculos. De fato, já nos últimos livros do Novo Testamento se percebe a preocupação nascente pela preservação da ortodoxia da fé. Foi sempre fundamental preservar a autenticidade da Sã Doutrina, garantir que a Igreja se manteria realmente como Fiel Depositária das Boas Novas (euaggelion ou evangelion) trazidas pelo Cristo, pois já surgiam aqui e ali pessoas "ensinando outras doutrinas" (heterodidaskaloi em 1Tm 1,3; 6,3), "falsos doutores" e "falsos profetas" (pseudodidaskaloi em 2Pd 2,1; 1Jo 4,1).

Todavia os ministros da Igreja exerciam, como exerceram sempre, a missão de "vigiar" e "supervisionar" (episkope e episkopos, que é a raiz de 'episcopado') para manter a comunidade unida, por um só Batismo, na mesma e verdadeira Fé em um só Senhor, conservando-a espiritualmente "sadia" perante Deus (Tt 1,13). Praticava-se essa vigilância pela conservação do Paratheke (em 1Tm 6,20, o Depósito das verdades sagradas) transmitido desde o Evento fundador: Nosso Senhor Jesus Cristo.

Resumindo, o fato é que logo que existiu a Igreja, existiram também as heresias. Sempre houve aqueles que quiseram "reinterpretar" ao seu próprio modo os ensinamentos do Salvador, e/ou pretenderam-se descobridores do "verdadeiro" sentido das palavras do Mestre, que só eles compreendiam. Não raro, esses movimentos surgiram no seio da própria Igreja.

Portanto, não é o fato de existir o problema que nos injuria. Tais infidelidades são esperadas no caminhar da Igreja, e todos nós fomos, muitas vezes, profeticamente advertidos de que seria assim. O inadmissível é que se difundam heresias aberta e "oficialmente", com o título de "pastoral da Igreja Católica" – e pastoral dirigida aos jovens, futuro da Nação – com emblema de conferência episcopal e tudo.

E o pior – ainda pior – é que não sejam advertidos, que não recebam nenhuma reprimenda da parte da alta hierarquia da Igreja. Este sim, é o maior de todos os absurdos. Isto é simplesmente inaceitável! Por essas e outras é que muita gente vem perdendo o respeito por alguns (ou muitos, infelizmente) bispos e arcebispos por aí (não acabamos de ver que deveriam ser exatamente os bispos os responsáveis por vigiar e zelar para que tais aberrações não ocorram?), e os mais radicais até mesmo pelo Papa. Como é que se admitem tais posicionamentos explicitamente político-partidários, revolucionários, anticristãos e anticatólicos dentro da Igreja Católica? Insistimos que não se trata de algo disfarçado ou oculto, mas declarado! Onde estão os nossos pastores, que não enxergam tantas ovelhas sendo desviadas do redil?


Em tempo: convém lembrar que, no passado recente, diversas manifestações bem mais singelas de católicos contra candidatos do PT, PC do B e aliados (pela justa razão de o seu programa de governo prever a legalização do aborto em nosso país) foram reprimidas pelo "alto clero", e seus responsáveis advertidos e punidos, como aconteceu com Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, então bispo de Guarulhos, durante as eleições de 2010.




“Canta Latino América Jovem”: PJ e Teologia da Libertação


Em 2023, a Pastoral da Juventude PJ celebra 50 anos das primeiras articulações nacionais 1. Olhando para a história, com a perspectiva do caminho jubilar (2019-2023) e da vivência dos grupos de jovens, vemos traços do que, na América Latina, se acostumou a chamar de Teologia da Libertação.

A PJ nasce herdeira da Ação Católica 2, retomando elementos importantes desta, como a relação fé e vida, o método ver-julgar-agir e o protagonismo laical. Bebe, portanto, de uma experiência eclesial que é fruto e também força constitutiva de uma leitura teológica própria do chão latino americano.

Antes de ser texto e formulação teórica, a Teologia da Libertação é um jeito de pensar a fé. Por isso, alguns teólogos da libertação falam que a Teologia da Libertação é um ato segundo – um reflexo da práxis libertadora 3. Dessa forma, falar da face da Teologia da Libertação, em meio aos jovens, é abordar opções, propostas, iniciática, práticas e militâncias que estão presentes – também e em grande medida – na caminhada da PJ.

E, assim, a própria PJ se reconhece, quando se intitula filha da Teologia da Libertação em seu documento de referência intitulado Somos Igreja Jovem, ao falar de sua missão e mística. O faz num amadurecimento histórico em perceber que sua organização sempre abraçou as reflexões feitas a partir do modo como se pensava a fé no chão de um continente que – ele próprio – fez opção preferencial pelas juventudes empobrecidas e marginalizadas (Conferência de Puebla, 1979).

“Irá chegar”: gritos e práticas por libertação

Embora poucos sejam os(as) jovens teólogos(as) reconhecidos(as) ou conhecidos(as), o que também desponta como necessária crítica, muito do que se pode chamar de práxis libertadora nasceu no seio da organização juvenil. Esses sinais são notadamente próprios do modo de se pensar a Teologia da Libertação: a vinculação da fé e da vida, com olhar místico encarnado e em sintonia com o chão da história, com vistas à libertação plena de todos e todas.

Essa vivência levou as Pastorais da Juventude (Pastoral da Juventude Rural, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral da Juventude Estudantil e Pastoral da Juventude) a lançarem, em novembro de 2009, na cidade de Ipatinga/MG, a Campanha Nacional Contra a Violência e Extermínio de Jovens, durante o Encontro Nacional do Movimento de Fé e Política. A experiência partia de um olhar tácito para a realidade: morrem, no Brasil, milhares de jovens negros todos os anos. Pastorais acostumadas a serem chamadas à ação, mediante uma leitura libertadora da Palavra, não podiam acomodar-se diante de tão alarmante cenário. Mesmo com o encerramento da Campanha, em maio de 2015, o grito, as cirandas, os estudos e ações permanecem vivos. “Chega de Violência e Extermínio de Jovens!” – grito jamais calado, desde então.

O grito por libertação também ecoou pela voz, especialmente, das mulheres pejoteiras. Em 2017, na Ampliada Nacional da PJ, realizada no Crato/CE, nasceu a Campanha Nacional de Enfrentamento aos Ciclos de Violência Contra a Mulher. O movimento, ratificado na Ampliada de Erexim/RS, realizada neste ano, grita por libertação: liberdade às mulheres tão violentadas e silenciadas pela machista estrutura social. Mulheres ainda escanteadas na Igreja e que, por meio de uma leitura teológica feminista, busca uma proposta de mudança das estruturas institucionais e relacionais.

A prática, que constitui novas teologias, mas também é constituída por elas, nasce de uma novidade teológica proposta em Crato: as Galileias Juvenis. A Teologia da Libertação, em sua proposta de olhar a partir do chão dos(as) pobres, leva a PJ a pensar as diversas realidades juvenis sob a ótica do chão bíblico originário de Jesus de Nazaré. A mesma Galileia, explorada pelo poder político e usurpada pelo religioso, são as Galileias de tantas realidades juvenis que explodem na sociedade pós-moderna. A realidade do(a) jovem negro(a) é diferente da realidade do(a) jovem indígena. Por outro lado, há Galileias existenciais, como a realidade do suicídio, tão presente, infelizmente, no Brasil. Assim como foram refletidas as realidades da juventude encarcerada, dos jovens de comunidades tradicionais e de tantas periferias próprias da diversidade do país.

Nessa perspectiva, a Galileia das mulheres gritou por uma ação concreta. Uma posição teológica e eclesial ousada e crítica, como sempre foi a Teologia periférica da Libertação. Olhar inspirado, é verdade, pela ascensão hierárquica de um Papa que veio do nosso chão latino e, de modo surpreendente, ecoou leituras muito próximas à teologia tão condenada pela ala europeia, majoritária na colonização do pensamento e da prática cristã.

A “Igreja em Saída” e “pobre e para os pobres” dialoga com a Igreja que a PJ se acostumou a ser: protagonista, com olhar para a realidade e com espiritualidade madura e comprometida com os(as) esquecidos(as) e excluídos(as). Embora sufocada pelas estruturas, distante das opções hierárquicas e perseguidas em várias dioceses, a PJ encontrou, em Francisco, amparo para seu pensar teológico.

Alvorecem, portanto, flores de esperança. O terreno pedregoso da realidade social é salpicado de uma chuva de poesia teológica capaz de fazer brotar e encharcar corações de coragem profética. A Teologia Libertação, também carente de atualização, pode e deve beber das vozes juvenis, prontas a pensar e repensar, com novas linguagens, o eco discursivo proposto por Jesus de Nazaré – um jovem também.

Por isso, olhar o horizonte é necessário. Seja na academia ou no chão do grupo de jovens, ecos de libertação atualizam um modo de pensar Teologia que bebe da grande Galileia Latina. A PJ e as pastorais da juventude específicas abrem-se, constantemente, ao diálogo que rompe muros. Essa talvez seja uma das grandes novidades desse atualizar-se vivo do pensar teológico. Mais do que um ecumenismo encerrado em dogmática, a Teologia da PJ propõe um diálogo inter-religioso tendo o amor como princípio ético. Mais do que gritar contras as velhas estruturas do capital, que aprisionam, social e espiritualmente, a PJ bebe da tradição dos povos tradicionais e revisita a cultura do Bem Viver. Atenta aos chamados dos tempos, as juventudes bebem da Mística de Assis 4. Esperanças pintadas no horizonte.

Por uma pastoral da Juventude Santa

Além das mudanças corporais, os hormônios e as transformações da autoimagem influenciam no comportamento e no humor dos adolescentes. Uma característica marcante dessa fase é a necessidade do indivíduo de fazer parte de um grupo: as amizades e a socialização são importantíssimas e muitos dos problemas e angústias que eles sofrem, decorre dessa necessidade de se sentir parte de um grupo e aí que a PJ sabe como conduzir a fragilidade para suas pautas totalitárias . Dentre os valores familiares, distorcem também os valores religiosos.

A pastoral da juventude católica não pode ser um lugar de militância politica  que propaga valores contrários ao do verdadeiro cristão. É necessário criar canais, conteúdos  que joguem luz para uma narrativa errada. O jovem católico deve ser formado com os verdadeiras fontes catequéticos e denunciado quando está indo para o lado contrário da palavra de Deus. 


Referências


DICK, Hilário. Mínimo do mínimo para anunciar uma boa-nova à juventude. Caderno ciência e fé. V. 1. N. 3. Curitiba: Champagnat, 2013.
____________; SOUZA, Hildete Emanuele Nogueira de; SILVA, Joaquim Alberto Andrade. No trem da Boa Nova da juventude. Brasília, [s.n.], 2014.
SILVA Joaquim Alberto Andrade, VIEIRA, Luís Duarte e SILVA, Roberta Agustinho (Orgs.). Somos Igreja Jovem: Pastoral da Juventude um jeito de ser e fazer. São Paulo: FTD, 2012.
CELAM. A Evangelização no presente e no futuro da América Latina: III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Documento de Puebla). 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1980.
GALILEA, Segundo. Teologia da Libertação: ensaio de síntese. São Paulo: Paulinas, 1978.
GUTIÉRREZ, Gustavo. A Força Histórica dos Pobres. Petrópolis: Vozes, 1981.
RICHARD, Pablo. Força ética e espiritual da Teologia da Libertação: no contexto atual da globalização. São Paulo: Paulinas, 2006.: __________
1. Conf. HUMBERT, Georges. Portal JusBrasil, disp. em:
http://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/255273833/por-que-o-impeachment-nao-e-golpe
Acesso 1/9/016
2 . www.ofielcatolico.com.br
3 https://revistasenso.com.br/
4.https://www.ocatequista.com.br/
5. Cleofas.com.br

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