Quando falamos da postura e da atuação de uma liderança católica, não estamos o assemelhando aos líderes de grandes empresas. Afinal, aqui, o maior investimento é a causa do Evangelho e a fonte de inspiração é o próprio Cristo.
Inspirar-se em Cristo é deixar que o Reino dos Céus ocupe os territórios deste mundo. Por isso, separamos 6 dicas para você, agente pastoral, construir um novo espírito de liderança. Desse modo, formar homens e mulheres para a santidade e para o anúncio do Evangelho com seu testemunho.
#1 Cultive a vivência da comunhão
A unidade e comunhão com os pastores da Igreja: bispos, padres e todas as autoridades que o Senhor colocar diante da sua liderança é indispensável. Sendo assim, a base da Igreja e de toda atividade exercida dentro dela será sempre apontada para a mesma direção.
Somente em comunhão, vivendo o convite que a Igreja faz a cada fiel dia após dia, é que o líder consegue apontar a via do evangelho para seu povo. Afinal, a Igreja é comunhão, e segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC 959) é essa comunhão que estabelece uma comunicação sadia e eficaz. Desse modo, em mútua caridade nos une ao louvor da Trindade em um caminho de realização plena da vocação da Igreja
#2 Fomente à vida de oração na liderança católica
A oração não se reduz ao brotar espontâneo dum impulso interior: para orar, é preciso querer (CIC 2650). Sendo assim, este querer precisa ser impulsionado, não apenas em si, mas também no coração daqueles que passam por seu serviço como agente pastoral.
A transmissão do desejo de vida de oração começa na vivência constante da mesma. Por esse motivo, o agente de pastoral precisa dedicar-se a viver, mesmo em meio aos seus desafios, acreditando no auxílio da Graça de Deus e na força do Espírito. Assim, assume uma liderança católica capaz de transformar tudo em uma busca constante da oração que transborda na vida de todos que o cercam.
#3 Aprofunde leituras sobre evangelização
Quem lê, sabe mais! Afinal, a leitura é fonte de aprendizado e pode também ser fonte de inspiração para estratégias de evangelização. Desde as Sagradas Escrituras a livros espirituais, contemporâneos e diretamente ligados ao assunto evangelização, é preciso investir e dedicar-se.
O importante é enxergar onde está a “evangelização”. Desse modo, uma notícia também pode levar nossa evangelização a trilhar novos caminhos. Portanto, companhar as notícias do mundo e principalmente da Igreja, é abrir a mente e o coração para assumir com firmeza, ousadia e criatividade o campo de missão que o agente pastoral tem diante dos seus olhos.
#4 Esteja em união com o pensamento do Papa Francisco
Estar em união com o pensamento do Papa Francisco é promover vínculos de paz no corpo místico da Igreja como nos exorta o apóstolo Paulo na carta aos Efésios (4,3). Desse modo, se a lógica que deve permear a vida Cristã é a lógica evangélica, é nela que está o chamado à obediência e a consciência da sadia submissão às autoridades que Deus nos confia.
Portanto, confiar no pensamento do Santo Padre é abandonar-se nesta lógica evangélica e na vontade de Deus para este tempo. O agente de pastoral vive sob a ótica do que Cristo pensa e o Papa é a figura de Cristo no hoje da Igreja.
#5 Cultive a empatia com todos, liderança católica
A empatia é uma habilidade muito falada e exigida nos últimos tempos. Na vida de um agente de pastoral ela também se torna um auxílio para compreender o outro e colocar-se em seu lugar de modo afetivo, cognitivo e também racional.
Com a empatia, a liderança católica consegue estar com o coração alargado e assim intensificar e ampliar a capacidade de conduzir aqueles que com ele caminham no serviço na vida da Igreja.
#6 Estude as bases da Doutrina da Igreja
A Igreja Católica Apostólica e Romana possui um caminho. Sendo assim, o agente de pastoral conduz um rebanho por este caminho. Agora imagina conduzir pessoas por uma estrada desconhecida?
Ser líder exige conhecer o caminho que se percorre. Por este motivo, estudar a Doutrina da Igreja e nela investir tempo e empenho é uma necessidade para que o povo caminhe por uma via segura e conhecida. Afinal, é o agente de pastoral quem também forma o cristão para corresponder a essa Doutrina.
#BÔNUS : 5 habilidades da inteligência emocional na vivência pastoral
1. Autoconhecimento emocional
A primeira habilidade da inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e analisar as próprias emoções e sentimentos. Quem desenvolve essa habilidade consegue conduzir sua vida de maneira mais saudável.
No entanto, é preciso dizer que a inteligência emocional é um processo gradual, ou seja, você não vai acordar com esta habilidade. Ela precisa ser trabalhada dia a dia. Para começar a conhecer suas emoções, a dica é começar a anotá-las.
Reconhecer as próprias emoções e sentimentos te ajuda a manter o equilíbrio quando uma situação fugir do controle dentro do ambiente paroquial.
2. Controle emocional
Infelizmente, momentos de estresse e ansiedade fazem parte da vida pessoal e paroquial. Por isso, precisamos aprender a nos controlar diante de situações provocativas ou que nos bloqueiam.
Por isso, quando temos consciência das emoções negativas que nos bloqueiam ou nos inflamam, conseguimos nos libertar delas por meio de um processo dirigido pela razão.
Funciona assim: quando estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista.
Portanto, na vivência pastoral, a inteligência emocional vai te ajudar a refrear suas emoções adequando-as da melhor maneira ao momento e à situação.
3. Automotivação
Trata-se da capacidade de dirigir as emoções em prol de um objetivo.
No entanto, quando nos deixamos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na tarefa que estamos realizando. Torna-se mais fácil desistir e se afastar das pessoas.
Por outro lado, quando estamos motivados, encontramos prazer no que precisamos realizar e não perderemos a calma quando surge uma dificuldade.
Ou seja, a automotivação é algo extremamente necessário para a vivência pastoral.
4. Reconhecimento das emoções do outro
Aqui estamos falando de empatia, ou seja, de aprender a se colocar no lugar do outro, reconhecendo suas emoções e buscando compreender seu comportamento.
Você já deve compreender o quanto a empatia é necessária na vida pastoral. Afinal, esta habilidade é responsável por permitir a construção de relacionamentos mais saudáveis entre os membros das pastorais e movimentos.
5. Desenvolver relacionamentos interpessoais
Outro fator importante para o desenvolvimento da inteligência emocional é buscar boas relações com as pessoas do seu convívio, afinal vivemos em sociedade.
Também na vivência pastoral é preciso aprender a conviver com o próximo, pois cada um tem seu modo de pensar, gostos e opiniões diferentes.
Portanto, é preciso saber interagir com as pessoas e saber lidar com as emoções dela. Desta maneira fica mais fácil negociar e solucionar conflitos, bem como cooperar e potencializar o trabalho em equipe.
Desenvolver bons relacionamentos propicia um ambiente positivo à sua volta. Além disso, melhora a própria qualidade de vida e também contagia aqueles que estão ao seu redor.
A inteligência emocional não é um produto que se adquire, mas um atributo que se conquista com amadurecimento pessoal, terapia, técnicas e métodos amplamente desenvolvidos por psicólogos e terapeutas empresariais. Procure referências na sua regiões e faça esse investimento. A comunidade paroquial só tem a ganhar.
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Fonte : https://dominuscomunicacao.com/
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