PGR não encontra elementos para Denunciar Padre José Eduardo

 Entre os 40 indicados, 10 não foram denunciados neste momento; quatro foram incluídos como denunciados e não apareciam no relatório




A manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada por Paulo Gonet, não descarta novos indiciamentos “a depender dos novos elementos de convicção produzidos ao longo da instrução processual

A Polícia Federal (PF) ainda trabalha na perícia dos celulares apreendidos com o general da reserva Walter Braga Netto, preso em dezembro de 2024, e dos equipamentos eletrônicos apreendidos com o coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor de Braga Netto.

No documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal e relator, Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República

Aproveito o ensejo para externar o reconhecimento do excepcional trabalho de investigação realizado pela Polícia Federal. Em lances argutos e por meios eficazes, a Polícia Federal celeremente conseguiu desvendar fatos que surpreendem e abismam, com notável percuciência técnica e inteligência investigativa. O extenso relatório produzido é de louvável minúcia; nele há exata indicação de fontes, provas e indícios altiloquentes; nessas evidências baseia-se também a denúncia”, afirma o procurador

Gonet não cita os inquéritos do caso das joias e da vacina. Isso reforça que novas denúncias podem ser feitas a partir dessas investigações.

Entre os 40 indicados pela PF, 10 não foram denunciados neste momento pela PGR, quatro foram incluídos como denunciados e não apareciam no relatório dos investigadores

José Eduardo de Oliveira e Silva é padre da igreja católica. O sacerdote foi alvo de mandado de busca e apreensão pela PF em 8 de fevereiro de 2024. O religioso, segundo as investigações, teria participado de uma das reuniões sobre o plano golpista no Palácio do Planalto.

O padre não foi citado por Gonet entende - se que não há elementos para denúncia.


Entenda o Caso 

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva foi citado no relatório final da Polícia Federal (PF) que investigou a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados.

De acordo com mensagens de WhatsApp analisadas pela PF, José Eduardo de Oliveira encaminhou uma “oração ao golpe” a Gilson da Silva Pupo Azevedo, com o contato salvo como “Frei Gilson”. 


Quem é José Eduardo de Oliveira

Com mais de 431 mil seguidores nas redes sociais, o padre católico José Eduardo de Oliveira e Silva nasceu em Piracicaba (SP).

Em 2006, foi ordenado sacerdote da Diocese de Osasco, localizada na região metropolitana de São Paulo.  Seus cursos são voltados a doutrina católica.


Confira nosso artigo sobre Perseguição religiosa 


Fonte CNN Brasil

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