No mês dedicado ao Sagrado Coração, somos convidados a interceder pelos nossos pastores e pelas vocações ao ministério ordenado.
Rezemos para que cada um de nós encontre consolo na relação pessoal com Jesus e aprenda do seu Coração a compaixão pelo mundo.”
Essa foi a intenção de oração que o Papa Leão XIV apresentou para a Igreja neste mês de junho, tradicionalmente dedicado ao Coração de Jesus.
A devoção a este Divino Coração é popularmente difundida no mundo inteiro. Contudo, o seu auge se deu com as revelações à santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII. Outro motivo de sua relevância na Igreja é o fato de que quatro Papas lhe dedicaram uma encíclica: Annum Sacrum, em 1899, do Papa Leão XIII; Miserentissimum Redemptor, em 1928, do Papa Pio XI; Haurietis Aquas, em 1956, do Papa Pio XII; e, finalmente, a Dilexit Nos, em 2024, do Papa Francisco.
O próprio Senhor declarou à santa Margarida Maria que é desejo do seu Coração que esta devoção seja difundida por toda parte. Na segunda grande aparição, em 1674, a vidente relata:
“Às primeiras sextas-feiras de cada mês, era-me representado o Sagrado Coração como sol brilhante de luz vivíssima, o qual lançava seus raios ardentíssimos diretamente sobre o meu coração, que logo se sentia abrasado de amor.”
Ela descreve ainda a Grande Promessa que o Senhor lhe fez:
“Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor todo-poderoso concederá a todos aqueles que comungarem, em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final: que não morrerão na minha desgraça, nem sem receberem os sacramentos; e que o meu Divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”
Se não bastasse que o Senhor revelasse todo o seu excessivo amor no mistério da nossa redenção, quis, ainda mais, torná-lo claro (se assim for possível dizer), dilatando-o, derramando-o sobre nós no hoje de nossas vidas. Cabe-nos retribuí-lo com eterna gratidão; cabe-nos honrá-lo com todo o nosso viver; cabe-nos “asilar-nos” e nele estabelecer nossa morada; cabe-nos dedicar intensa vida de oração, crescendo progressivamente nessa relação e intercedendo pela Igreja e pela humanidade.
Ousadamente pedimos que essas primeiras sextas-feiras sejam também dedicadas à intercessão pela santificação dos bispos, sacerdotes e diáconos — eles que são “o amor do Coração de Jesus” —, assim como pelos nossos jovens, para que descubram a beleza desse chamado e possam respondê-lo com generosidade de coração.
Por isso, rezemos juntos:
Por Diácono Rafael Silva César — Setor de Sacerdotes e Seminaristas
Fonte Comunidade Shalom
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