Vamos mergulhar na perspectiva católica sobre as famílias — porque, surpresa, não se trata apenas de ter um monte de pessoas sob o mesmo teto. Sabemos, como católicos, que as famílias são o coração da sociedade e que seu bem-estar tem um impacto direto no panorama geral.
Deus não criou uma família humana composta de membros segregados, dissociados e mutuamente independentes. Não; Ele os teria todos unidos pelo vínculo do amor total a Ele e pela consequente dedicação em ajudar uns aos outros a manter esse vínculo intacto.
A estrutura familiar tradicional, composta por marido, mulher e filhos, é vista como uma unidade sagrada onde os indivíduos aprendem virtudes e valores essenciais que contribuem para o bem comum da sociedade. A desintegração da família representa um afastamento do plano divino e erodiu seriamente os fundamentos da sociedade.
Um aspecto fundamental da família começa com a compreensão do casamento como um sacramento. O sacramento do matrimônio não é simplesmente um contrato social, mas uma aliança sagrada entre um homem e uma mulher, espelhando a aliança entre Cristo e a Igreja. A família, formada por meio deste sacramento, é uma fonte de graça e um meio pelo qual os indivíduos crescem em santidade. Consequentemente, a dissolução de casamentos e famílias é, naturalmente, um afastamento desta aliança sagrada, levando à perda da graça e do alimento espiritual.
A Igreja Católica também ensina a importância da procriação dentro da união conjugal. Os filhos são um dom de Deus e um fruto natural do amor conjugal. A família, portanto, não é apenas um lugar para o sustento de vidas existentes, mas também um espaço onde uma nova vida é acolhida e valorizada. O declínio da importância atribuída à procriação e o surgimento de práticas contrárias à santidade da vida, como o aborto e a contracepção, são ameaças diretas à estrutura familiar e, consequentemente, aos fundamentos da sociedade.
Nossa família é como nosso esquadrão pessoal de super-heróis, e como católicos, a vemos como uma equipe sagrada, formada por ninguém menos que o próprio Deus. O objetivo? Ser uma unidade sólida, repleta de amor, carinho e muitas lições de vida que perduram ao longo de nossa jornada neste mundo. É basicamente a maneira de Deus garantir que todos nós cresçamos respeitando uns aos outros e entendendo que cada ser humano deve ser respeitado, desde o menorzinho no ventre materno até o mais velho.
Agora, sobre o casamento, sabemos como católicos que não se trata simplesmente de dizer "sim". É fazer uma promessa a Deus e uma promessa um ao outro, de ser uma equipe e ajudar o outro a se aproximar de Cristo. A família que surge dessa promessa deve ser uma potência onde todos apoiam o crescimento uns dos outros. Em meio aos altos e baixos, a família é um sistema que fornece força e coragem, celebrando cada membro e chamando-o à santidade.
Os pais são os mentores da vida, ensinando aos filhos como ser uma boa pessoa e seguir a orientação de Deus. Mas se a família se desintegra e perde um ou ambos os mentores, as crianças não recebem a orientação adequada e, infelizmente, (especialmente os adolescentes) recorrem ao que acreditam que os fará felizes, como cigarros eletrônicos, drogas, sexo e álcool. Há muitos jovens que perderam a vida por falta de apoio familiar e por serem abandonados à própria sorte. Sem famílias fortes, a cola que mantém tudo unido se desfaz.
A erosão da estrutura familiar tradicional representa um afastamento do plano de Deus e resulta na perda da graça, da orientação moral e dos princípios fundamentais necessários para uma sociedade justa e harmoniosa. Portanto, a preservação e o sustento da família são elementos essenciais na missão mais ampla de construir uma sociedade que reflita a ordem divina e promova o bem comum.
Lutemos sempre, especialmente como católicos, para proteger, defender e preservar a família tradicional.
Fonte : https://catholicexchange.com/
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