Uma imagem de Nossa Senhora Aparecia coberta com as cores do arco-íris começou a circular nesta segunda-feira (18) nas redes sociais e chocou os fiéis católicos mais conservadores. O manto foi associado à bandeira da luta LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais, assexuais, pansexuais, não-binários, entre outros).
O Centro Dom Bosco que denunciou tal ato , fundação conservadora de orientação católica, definiu o caso como “profanação” da imagem de Nossa Senhora e pediu a remoção do arcebispo Dom Orlando Brandes da Arquidiocese de Aparecida. “Com a mãe de Deus não se brinca”, diz a publicação.
Vestir a imagem de Nossa Senhora com "manto" LGBTQIA+, substituindo o tradicional manto azul e a coroa, doados pela Princesa Isabel. É desrespeito à fé católica, ao cristianismo e à história da família Imperial brasileira.
“Acreditamos que o Brasil é uma nação católica que foi adormecida pelo veneno liberal das casas maçônicas e, para contrapor o erro, seguimos os passos de nosso patrono, São João Bosco. Estudamos a doutrina bimilenar a fim de resgatar o que foi perdido por causa do modernismo e das diversas infiltrações na estrutura eclesiástica. Temos no trabalho editorial nossa principal frente contrarrevolucionária”, diz um texto no site da fundação.
No Ocidente, a ideologia woke e a teologia da libertação tem raízes explicitamente ateias caso como de exemplo que ocorreu na abertura das olimpíadas na França em 2024 foi uma demostração atual como esse conceito contra a moralidade tem se instaurado na sociedade ; caracteriza-se, do princípio ao fim, pelo ódio a Jesus Cristo e pela mais cruel provocação contra a Igreja Católica. Manifesta-se na discriminação dos cristãos por meio de palavras e ações tudo baseado no eufemismo da “autodeterminação do próprio sexo”.
Cuidado com as ideologias mundanas
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Não, Cristo não foi morto pelo Estado. Não, Cristo não lutou pelas liberdades individuais e nem pelas minorias. Não, Cristo não defendeu que bandido bom é bandido morto. Cristo veio nos salvar do pecado e nos dar uma nova vida, não batizar sua ideologia preferida.
Eis o que deseja o mundo:
- a desvalorização da vida, disfarçando as modalidades de assassinato: aborto, eutanásia, pena de morte, etc.- a ridicularização da espiritualidade cristã: cujo objetivo é afirmar que Deus não existe, reduzindo Jesus Cristo a um hippye fofinho, fazendo piada de qualquer traço de santidade que exista no mundo, desprezando tudo que é sagrado na religiosidade do povo, etc.- o desvirtuamento dos valores humanos mais básicos: saem a honestidade, o domínio de si mesmo, a simplicidade da vida, o esforço pessoal (meritocracia), o altruísmo (colocar o bem dos outros acima do bem pessoal), etc; entram o sucesso a qualquer custo, a entrega irresponsável aos impulsos sexuais e físicos em geral, a ostentação econômica, o favorecimento corrupto (vantagem pessoal), o individualismo ("que se danem todos, eu quero o que for melhor para a minha vida"), astrologia, idolos, etc.
- a distorção das bases antropológicas e das leis naturais: acabando com o conceito de Família, colocando no mesmo patamar o Matrimônio (religioso) e a união de pessoas do mesmo sexo (casamento civil), incentivando à não reprodução ("filhos dão despesa demais e tiram a liberdade pessoal"), permitindo que cada um "escolha" o que deseja ser: homem, mulher, gay, lésbica, travesti, transgênero, paca, tatu, cotia, etc (embora o espelho e a biologia possam dizer o contrário).
Há disso e muito mais nessas campanhas, com afirmações sem embasamento algum e frases disfarçadas de politicamente corretas ou democráticas.
Os valores cristãos são contrários a todos os expostos acima. Há razões sólidas, experimentadas, provadas e comprovadas, para as resoluções que temos e vivemos. Os cristãos conscientes não podem se acovardar. É preciso nadar contra a corrente, enfrentar as ondas. Sem ódio, mas também sem medo.
É necessário ser tolerante com os intolerantes. Sim, acusam os cristãos de intolerância mas não demonstram a mínima boa vontade para um diálogo honesto. Pedem compreensão e "direitos", mas não procuram entender o modo como vivemos a nossa fé e desrespeitam o nosso direito de proclamar os valores nos quais fundamentamos a nossa existência.
Aviso aos navegantes: não desistiremos da nossa fé. Não deixaremos de falar nela. Não pararemos de confrontar as ideologias mundanas. Continuaremos mostrando que há outro caminho, vivido por muitos há mais de dois mil anos, muitíssimo melhor que as "novidades" do mundo: o caminho de Jesus Cristo e da sua Igreja.
O que o Catecismo diz sobre a homossexualidade ?
2357 A homossexualidade designa as relações entre homens ou mulheres, que experimentam uma atracção sexual exclusiva ou predominante para pessoas do mesmo sexo. Tem-se revestido de formas muito variadas, através dos séculos e das culturas. A sua génese psíquica continua em grande parte por explicar. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (103) a Tradição sempre declarou que «os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados» (104). São contrários à lei natural, fecham o acto sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afectiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados.
2358. Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objectivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.
2359. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Remata, por fim, a Igreja: "As pessoas homossexuais são chamadas à castidade" [3]. Quem tem tendência homossexual deve, pois, seguir o ensinamento de Cristo a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me" (Lc 9, 23). Só abraçando a Cruz e entregando-se por amor a Cristo, é possível caminhar para a ressurreição.
Por isso, a Igreja não discrimina os homossexuais. O que ela prega a eles é o que ensina a todos os católicos, indiscriminadamente: que o exercício da sexualidade só é possível dentro do matrimônio aberto à fecundidade e à procriação, porque este é o projeto original de Deus, desde o princípio da Criação.
O Catecismo da Igreja Católica não aborda diretamente o tema da profanação, mas a violação de lugares sagrados é considerada uma profanação:
- A fé professada, que explica o Credo
- A fé celebrada, que apresenta a liturgia da Igreja
- A fé vivida, que apresenta a moral ou exigências dos mandamentos
- A fé rezada, que apresenta a vida de oração da Igreja
Fonte : artigos no blog cartasdeovero
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