Hoje celebramos a Segunda-feira Santa, conhecida como “Segunda-feira da Autoridade”. O Senhor Jesus, em meio a esses dias difíceis, revela onde reside a autoridade que possui sobre a raça humana e o resto da criação.
Todos os dias da Semana Santa são importantes
A Igreja propõe que, nos dias entre o Domingo de Ramos e o Tríduo Pascal, os fiéis meditem sobre os eventos que o Senhor experimentou ao se aproximar a hora de sua morte.
O título “Segunda-feira de Autoridade” vem de uma tradição antiga. Segundo ela, a Terça-Feira Santa é chamada de "Terça-Feira da Controvérsia" e a Quarta-Feira Santa é chamada de "Quarta-Feira da Traição".
As leituras do Evangelho que são feitas nestes três dias carregam a densidade dos momentos finais cheios de palavras e gestos de Jesus, Deus feito Homem.
A Segunda, a Terça e a Quarta-feira Santa devem ser integradas no conjunto que é a Semana Santa, na qual contemplamos o ápice da obra de salvação.
Uma aproximação ao evangelho de hoje
A leitura do evangelho de hoje é extraída de são João 12,1-11. Narra o episódio da unção de Jesus na casa de Lázaro.
O Senhor estava em Betânia, na casa de seu amigo Lázaro, aquele que ele havia ressuscitado dentre os mortos. Ao lado dele estavam Maria e Marta, suas irmãs. Depois do jantar, Maria se aproxima de Jesus e o unge com perfume caro.
O texto diz: “Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo” (Jo 12,3).
Judas Iscariotes pergunta: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” (Jo 12, 7-8) Judas era o discípulo que trairia Jesus, mas estava encarregado da bolsa do grupo. Sua pergunta, diz João, foi motivada por sua ganância; não foi por amor aos pobres, mas porque ele andava roubando dinheiro.
Jesus diz que o que Maria fez foi em vista de Seu sepultamento. “Pobres, sempre tendes convosco, e podeis fazer-lhes o bem quando quiserdes, mas a mim não tereis sempre”, disse Jesus segundo o Evangelho segundo São Marcos (14, 7).
A autoridade de Jesus não é força ou violência. A sua autoridade, pelo contrário, brilha quando deixamos que Ele seja o centro; se algo tem valor é porque Ele é valioso primeiro; se alguém goza de autoridade é porque ela vem d’Ele. Quando reconhecemos que Jesus está acima de tudo, é possível conectar a autoridade com a retidão na ação, a pureza de intenções e a misericórdia.
A cor roxa nas celebrações eucarísticas
Nas celebrações eucarísticas entre segunda e quarta-feira, a cor roxa, sinal de contrição e arrependimento, retorna depois do Domingo de Ramos, em que se usa a cor vermelha.
Fonte : ACI Digital
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