Papa Francisco vida, biografia e legado

Latino, de hábitos quase espartanos e defensor de pautas progressistas são alguns dos traços que o diferenciam de seus antecessores




“Parece que meus irmãos cardeais foram procurar um papa quase no fim do mundo. Mas aqui estamos”.

Foi dessa forma que Papa Francisco se apresentou como novo líder da Igreja Católica aos milhares de fiéis que lotavam a Praça São Pedro do Vaticano, em 13 de março de 2013. Dez anos depois, questionado em uma entrevista sobre a declaração, o pontífice riu e explicou as palavras ambíguas.

“Não sou apocalíptico, ao menos não nesse sentido. Minha referência ao fim do mundo teve a ver com o local de onde venho e principalmente com a minha visão, pois a realidade se vê melhor da periferia do que do centro”.

O primeiro Papa americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires. É uma figura de destaque no continente inteiro e um pastor simples e muito amado na sua diocese, que conheceu de lés a lés, viajando também de metro e de autocarro, durante os quinze anos do seu ministério episcopal.

«O meu povo é pobre e eu sou um deles», disse várias vezes para explicar a escolha de morar num apartamento e de preparar o jantar sozinho. Aos seus sacerdotes sempre recomendou misericórdia, coragem apostólica e portas abertas a todos. A pior coisa que pode acontecer na Igreja, explicou nalgumas circunstâncias, «é aquilo ao que de Lubac chama mundanidade espiritual», que significa «pôr-se a si mesmo no centro». E quando citava a justiça social, convidava em primeiro lugar a retomar nas mãos o catecismo, a redescobrir os dez mandamentos e as bem-aventuranças. O seu programa é simples: se seguirmos Cristo, compreenderemos que «espezinhar a dignidade de uma pessoa é pecado grave».

Não obstante a índole reservada — a sua biografia oficial é de poucas linhas, pelo menos até à nomeação como arcebispo de Buenos Aires — tornou-se um ponto de referência devido às suas tomadas de posição fortes durante a dramática crise económica que abalou o país em 2001.

Nasceu na capital argentina no dia 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes piemonteses: o seu pai Mário trabalhava como contabilista no caminho de ferro; e a sua mãe Regina Sivori ocupava-se da casa e da educação dos cinco filhos.

Diplomou-se como técnico químico, e depois escolheu o caminho do sacerdócio, entrando no seminário diocesano de Villa Devoto. A 11 de Março de 1958 entrou no noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanísticos no Chile e, tendo voltado para a Argentina, em 1963 obteve a licenciatura em filosofia no colégio de São José em San Miguel. De 1964 a 1965 foi professor de literatura e psicologia no colégio da Imaculada de Santa Fé e em 1966 ensinou estas mesmas matérias no colégio do Salvador, em Buenos Aires. De 1967 a 1970 estudou teologia, licenciando-se também no colégio de São José.

A 13 de Dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote pelo arcebispo D. Ramón José Castellano. De 1970 a 1971 deu continuidade à sua preparação em Alcalá de Henares, na Espanha, e a 22 de Abril de 1973 emitiu a profissão perpétua nos jesuítas. Regressou à Argentina, onde foi mestre de noviços na Villa Barilari em San Miguel, professor na faculdade de teologia, consultor da província da Companhia de Jesus e também reitor do colégio.

No dia 31 de Julho de 1973 foi eleito provincial dos jesuítas da Argentina, cargo que desempenhou durante seis anos. Depois, retomou o trabalho no campo universitário e, de 1980 a 1986, foi novamente reitor do colégio de São José, e inclusive pároco em San Miguel. No mês de Março de 1986 partiu para a Alemanha, onde concluiu a tese de doutoramento; em seguida, os superiores enviaram-no para o colégio do Salvador em Buenos Aires e sucessivamente para a igreja da Companhia, na cidade de Córdova, onde foi director espiritual e confessor.

O cardeal Antonio Quarracino convidou-o a ser o seu estreito colaborador em Buenos Aires. Assim, a 20 de Maio de 1992 João Paulo II nomeou-o bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. No dia 27 de Junho recebeu na catedral a ordenação episcopal precisamente do cardeal. Como lema, escolheu Miserando atque eligendo e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.




Concedeu a sua primeira entrevista como bispo a um pequeno jornal paroquial, «Estrellita de Belén». Tendo sido imediatamente nomeado vigário episcopal da região Flores, a 21 de Dezembro de 1993 foi-lhe confiada inclusive a tarefa de vigário-geral da arquidiocese. Portanto, não constituiu uma surpresa quando, a 3 de Junho de 1997, foi promovido arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Nem sequer nove meses depois, com o falecimento do cardeal Quarracino, sucedeu-lhe a 28 de Fevereiro de 1998 como arcebispo, primaz da Argentina e ordinário para os fiéis de rito oriental residentes no país e desprovidos de ordinário do próprio rito. Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de Fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Convidou os fiéis a não virem a Roma para festejar a púrpura, mas a destinar aos pobres o dinheiro da viagem. Grão-chanceler da Universidade católica argentina, é autor dos livros Meditaciones para religiosos (1982), Reflexiones sobre la vida apostólica (1986) e Reflexiones de esperanza (1992).

Em Outubro de 2001 foi nomeado relator-geral adjunto da décima assembleia geral ordinária do Sínodo dos bispos, dedicada ao ministério episcopal. Uma tarefa que lhe foi confiada no último momento, em substituição do cardeal Edward Michael Egan, arcebispo de Nova Iorque, obrigado a permanecer na pátria por causa dos ataques terroristas de 11 de Setembro. No Sínodo, sublinhou de modo particular a «missão profética do bispo», o seu «ser profeta de justiça», o seu dever de «pregar incessantemente» a doutrina social da Igreja, mas também de «expressar um juízo autêntico em matéria de fé e de moral».

Entretanto, na América Latina a sua figura tornava-se cada vez mais popular. Não obstante isto, não perdeu a sobriedade da índole, nem o estilo de vida rigoroso, que chegou a ser definido quase «ascético». Com este espírito, em 2002 recusou a nomeação a presidente da Conferência episcopal argentina, mas três anos mais tarde foi eleito para tal cargo e depois confirmado por mais um triénio em 2008. Entretanto, em Abril de 2005, participou no conclave durante o qual tinha sido eleito Bento XVI.

Como arcebispo de Buenos Aires — diocese com mais de três milhões de habitantes — pensou num projecto missionário centrado na comunhão e na evangelização, com quatro finalidades principais: comunidades abertas e fraternas; protagonismo de um laicado consciente; evangelização destinada a cada habitante da cidade; assistência aos pobres e aos enfermos. O seu objectivo era reevangelizar Buenos Aires, «tendo em consideração os seus habitantes, o modo como ela é e a sua história». Convidou sacerdotes e leigos a trabalharem juntos. Em Setembro de 2009 lançou a campanha de solidariedade a nível nacional, em vista do bicentenário da independência do país: duzentas obras de caridade a realizar até 2016. E, em chave continental, alimenta fortes esperanças, no sulco da mensagem da Conferência de Aparecida, de 2007, chegando a defini-la «a Evangelii nuntiandi da América Latina».

Até ao início da sede vacante foi membro das Congregações para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família, e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

A escolha de Francisco como sumo sacerdote surpreendeu tanto quanto a renúncia de seu antecessor, Bento XIV, que ainda gozava de boa saúde. Em 600 anos, era a primeira vez que um papa não completava o mandato por vontade própria.

Também pesou a seu favor a sólida formação intelectual e espiritual da escola jesuíta que, segundo religiosos, costuma ser mais exigente do que a diocesana. Mas rapidamente, a surpresa foi substituída por curiosidade, e motivos não faltavam para isso. Além de latino-americano e primeiro pontífice jesuíta da história, seus hábitos eram (e ainda são) espartanos: continuou a usar as velhas botinas pretas, recusando os tradicionais sapatos vermelhos, e não quis morar no Palácio Apostólico do Vaticano, residência oficial dos papas. Alegou que não estava acostumado a viver em espaços tão grandes, e que na Casa Santa Marta, onde moram os cardeais, ficaria mais perto das pessoas.

Desde que assumiu o papado, a mensagem de Francisco foi clara: queria uma “igreja pobre e para os pobres”, algo que já havia posto em prática na Argentina, como bispo auxiliar e arcebispo.

Nome papal

Ao ser eleito, o novo pontífice escolheu o nome de Francisco. Segundo o próprio, uma referência a Francisco de Assis fazendo referência à "sua simplicidade e dedicação aos pobres" e motivado pela frase dita por Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, logo após sua eleição, ainda na Capela Sistina: "Não esqueça dos pobres".Francisco de Assis (1182 — 1226), padroeiro da Itália, foi o fundador da família franciscana.

Alguns não sabiam porque é que o Bispo de Roma queria ser chamado de Francisco. Alguns pensaram em Francisco Xavier,Francisco de Sales, até mesmo Francisco de Assis.(...) imediatamente, em relação aos pobres, pensei em Francisco de Assis. Depois, pensei nas guerras, à medida que o escrutínio prosseguia. E Francisco é o homem da paz. E assim, o nome veio, no meu coração: Francisco de Assis. Para mim, ele é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e cuida da criação; neste momento, também nós temos uma relação não tão boa com a criação, não é verdade? É o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... Ah, como eu gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres!

— Entrevista do Papa Francisco aos jornalistas, Vaticano, 16 de março de 2013

O nome do pontífice não será acrescido do ordinal "I" (primeiro) em algarismo romano. Segundo a Santa Sé isso só acontecerá se, um dia, houver um papa Francisco II.

Foco nos pobres e ditadura militar


Em 1992, foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, e passou a trabalhar diretamente com o arcebispo da cidade na época, Antonio Quarracino. Foi então que o trabalho de Bergoglio junto aos pobres tomou uma maior dimensão. Segundo relatos de pessoas que trabalharam com ele, o número de sacerdotes dedicados aos bairros mais pobres da capital argentina chegou a triplicar por sua influência.

Em 1998, tornou-se arcebispo da cidade de Buenos Aires, o que não o fez abandonar seus hábitos simples. Bergoglio ainda andava de metrô, e continuou evitando todos os luxos próprios da hierarquia católica. Porém, a maior exposição de seu nome fez ressurgir acusações de que ele teria colaborado com a ditadura militar argentina, terminada em 1983.

Durante os sete anos de estado de exceção, religiosos estiveram entre as vítimas presas, torturadas e mortas. Os casos de dois sacerdotes jesuítas – Orlando Yorio e Francisco Jalics – fizeram do então arcebispo um alvo de ataques da imprensa e de entidades de direitos humanos. Na época dos crimes, ele estava à frente da ordem jesuíta do país, e foi acusado por suposta omissão de socorro a ambos.

Em 2010, o atual papa testemunhou sobre o papel que desempenhava na ocasião. Além de negar as acusações, disse que se encontrou com o general Videla, um dos líderes do golpe, para interceder pela vida dos dois sacerdotes.

Em que pese a polêmica, as acusações não chegaram a abalar seriamente a imagem de Bergoglio, até porque há divergências sobre sua postura ter sido permissiva ou não diante da ditadura. No documentário “Francisco, o Papa das Américas”, a ex-juíza do Fórum Penal de Buenos Aires, Alicia Oliveira, afirma que ele ajudou muita gente naquele período – inclusive ela própria.

“Um dia, o Jorge veio me ver e disse: Alicia, vem aí um golpe militar. Muito sangue vai ser derramado, e você corre um grande perigo. Eu ignorei o alerta e logo me tornei alvo do regime”, relembra Alicia, que já era advogada na época.

Segundo ela, que passou a viver escondida, Bergoglio não só mantinha contato com regularidade como a ajudou em diversas ocasiões durante a clandestinidade.
Nomeação como cardeal e proximidade do papado

Em 2001, Bergoglio foi nomeado cardeal pelo Papa João Paulo II. Quatro anos depois, participou de seu primeiro conclave, no qual acabou em segundo lugar, perdendo para Joseph Ratzinger, seu antecessor imediato no posto.

O motivo oficial da renúncia de Bento XVI em 2013 só viria a ser conhecido depois de sua morte, em dezembro de 2022. Segundo carta enviada a seu biógrafo pouco antes de falecer, a razão principal de ter se afastado da liderança do Vaticano foi uma insônia que o acompanhava desde 2005 e que começou meses depois de ter sucedido João Paulo II.

Na carta, Ratzinger contou que os remédios para dormir acabaram provocando uma queda em 2012, durante uma viagem ao México e Cuba. Depois disso, os médicos o orientaram a reduzir a medicação e que só participasse de eventos no exterior durante o dia. Sentindo-se limitado fisicamente, decidiu se afastar do papado no ano seguinte.

Ainda hoje, especula-se que a sua renúncia não tenha ocorrido somente pela saúde fragilizada. Na época, havia tensões no Vaticano que envolviam escândalos e disputas internas.

Em maio de 2012, estourou o caso que ficou conhecido como “Vatileaks”. O mordomo do papa, que foi preso sob acusação de vazar documentos, ameaçou denunciar supostos esquemas de corrupção e favorecimentos dentro do Vaticano. Em paralelo, corriam diversas investigações sobre abusos sexuais cometidos por padres há décadas e acobertados por religiosos da alta cúpula católica.

O conjunto da obra contribuiu para abalar o papado de Ratzinger. Logo depois de sua renúncia, o então porta-voz do Vaticano, Fredericco Lombardi, foi a público declarar que “a Igreja precisava de alguém com mais energia física e espiritual, que pudesse superar os desafios de um mundo moderno e em constante mudanças”.

Foi nesse contexto que o Papa Francisco assumiu o comando da Igreja Católica naquele ano.

Legado como papa

Comparado a seus antecessores, Francisco adotou uma postura progressista diante de determinados temas sensíveis à Igreja Católica.

Uma das mais repercutidas mundialmente foi o acolhimento da comunidade LGBTQIA+. Embora a admissão de gays no sacerdócio ainda seja um assunto espinhoso, Francisco permitiu que os padres abençoassem a união de pessoas do mesmo sexo. Além disso, defende a descriminalização da homossexualidade, como reforçou em entrevista ao jornalista argentino Jorge Fontevecchia, do Grupo Perfil, em 2023.

“Infelizmente, há cerca de trinta países que ainda hoje criminalizam a homossexualidade, sendo que quase dez deles têm pena de morte. Isso é muito sério, não dá para aceitar”, disse ao jornalista.

O aumento da participação de mulheres em cargos de gestão na Igreja também é obra de seu papado. Em março de 2022, a nova Constituição da Cúria autorizou qualquer católico batizado – inclusive mulheres – a chefiar os escritórios do Vaticano.

Francisco também é mais combativo em relação aos crimes sexuais cometidos ao longo de séculos pela Igreja. Em 2021, manifestou publicamente sua “vergonha pela incapacidade da Igreja de colocar as vítimas no centro de suas preocupações”. Naquele ano, havia sido divulgado um relatório sobre os abusos que teriam atingido mais de 216 mil crianças e adolescentes na Igreja Católica da França desde 1950.

Outra pauta importante é a defesa do meio ambiente e o estabelecimento de laços com povos originários. Em 2015, o Vaticano se pronunciou pela primeira vez sobre o tema, quando Francisco publicou a encíclica “Louvado Seja”, pela qual convocou os católicos a agirem em favor da preservação ambiental. De lá para cá, outras ações sobre o tema aconteceram, como o Sínodo da Amazônia e uma visita ao Brasil em 2019 para discutir a crise climática com autoridades acadêmicas locais

É conhecido por sua postura a favor da justiça social, tendo dito em 2007 que: "Vivemos na região mais desigual do mundo, a que mais cresceu e a que menos reduziu a miséria. A distribuição injusta de bens persiste, criando uma situação de pecado social que grita aos céus e limita as possibilidades de vida mais plena para muitos de nossos irmãos". Além disso, tal como Francisco de Assis lavava os pés dos leprosos, o Cardeal Bergoglio ganhou notoriedade em 2001 ao lavar os pés de 12 doentes de Aids em visita a um hospital

Na diplomacia internacional, ajudou a restaurar temporariamente as relações diplomáticas completas entre os Estados Unidos e Cuba e apoiou a causa dos refugiados durante as crises migratórias da Europa e da América Central. Desde 2018, é um oponente vocal do neo-nacionalismo. Seu papado deu ênfase ao combate de abusos sexuais por membros do clero católico, tornando obrigatórias as denúncias e responsabilizando quem as omite.

No dia 27 de março de 2020 um marco histórico, realizou a bênção extraordinária Urbi et Orbi, atravessando sozinho o centro do Vaticano.



Principais Documentos


Encíclicas

 “Dilexit nos”, a quarta Encíclica de Francisco, repercorre a tradição e a atualidade do pensamento “sobre o amor humano e divino do coração de Jesus Cristo”, convidando a renovar sua autêntica devoção para não esquecer a ternura da fé, a alegria de colocar-se a serviço e o fervor da missão: porque o Coração de Jesus nos impele a amar e nos envia aos irmãos


Carta encíclica Fratelli tutti, que oferece uma original análise e aprofundamento da questão da dignidade humana “para além de toda circunstância”.
A mensagem central da encíclica “Laudato Si” (“Louvado Sejas”), a primeira do papado de Francisco produzida integralmente por ele . Ela trata do cuidado com o meio ambiente e com todas as pessoas
Encíclica do Papa Francisco sobre a fé. A Carta aborda a “luz da fé”, expressão com que a Tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus.

Exortações apostólicas

Fonte: Santa Sé.

Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.
Exortação Apostólica sobre a alegria do amor na família.
Exortação Apostólica sobre a chamada à santidade no mundo atual.

Motu próprio

  • Carta Apostólica sobre a jurisdição dos órgãos judiciários do Estado da Cidade do Vaticano em matéria penal - 11 de julho de 2013.
  • Carta Apostólica sobre a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição de massa - 8 de agosto de 2013.
  • Carta Apostólica aprovando o novo Estatuto da Autoridade de Informação Financeira - 15 de novembro de 2013.
  • Carta Apostólica Fidelis dispensator et prudens (Administrador fiel e prudente) para a constituição de uma nova estrutura de coordenação para os assuntos econômicos da Santa Sé e do Vaticano - 24 de fevereiro de 2014.
  • Carta Apostólica sobre a Transferência da Seção Ordinária da Administração da Sé Apostólica à Secretaria para a Economia - 8 de julho de 2014.
  • Carta Apostólica Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo), de 9 de Maio de 2019, sobre a luta contra a pedofilia na Igreja.



Fonte : Santa Sé 

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