Vitória : MP aceita acordo com a Comunidade Canção Nova

Padre Roger Luis da Comunidade Canção Nova anunciou pelas redes sociais que o Ministério Público aceitou  proposta de acordo elaborada pelo Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II

 

O Ministério Público de São Paulo pediu uma intervenção na Comunidade Canção Nova, fundada há 47 anos pelo Monsenhor Padre Jonas Abib  (1936-2022) no inicio do ano. O objetivo da ação, segundo o MP, é “laicizar” a Fundação João Paulo II acabando com a comunidade, mantenedora da Canção Nova. Trata-se de uma ameaça direta à maior força de comunicação evangelizadora do Brasil, que leva a palavra de Deus e a mensagem de Cristo a milhões de pessoas.

Pelas redes os missionários divulgaram uma nota em forma de vídeo do Padre Roger Luis representando a comunidade e agradecendo pelas orações e vitória.

"Querida Família Canção Nova.

Graças a Deus, neste dia em que celebramos a festa da visita de Nossa Senhora a sua prima Isabel, recebemos a notícia pela qual tanto rezamos e esperamos.

Foi acatada pelo Ministério Público a proposta de acordo elaborada pelo Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II, após as balizas estabelecidas na Audiência de Conciliação no dia 25/03/2025.

Nosso presidente padre Wagner Ferreira nos convida a dedicarmos dias de louvor e gratidão a Deus, pois Ele fez em nós maravilhas, Santo é o seu nome. " Texto @pittercn

Entenda o Caso 

A manifestação da comunidade é uma resposta a uma ação proposta pelo MP-SP na terça-feira (21/02/25) com pedido de intervenção na fundação e afastamento de Wagner e outros cinco membros do conselho deliberativo. 

Na ação, a promotora de Justiça Marcela Agostinho Gomes Ilha afirma que a Fundação João Paulo II tem atuado com "nítido desvio de finalidade, denotando o controle da entidade a favor dos interesses da Comunidade Canção Nova".

A Fundação João Paulo II é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Em seu site, a fundação afirma que foi criada em 1982 "como resposta à necessidade da Comunidade Canção Nova possuir uma mantenedora para o Sistema Canção Nova de Comunicação e Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova".

Ainda no documento enviado à Justiça, a promotora afirma que "apurou-se uma série de atos que direcionam os esforços da Fundação João Paulo II à Comunidade Canção Nova, em renúncia de receitas pela Fundação João Paulo II".

O presidente da Comunidade Canção Nova e da Fundação João Paulo (FJP) II, padre Wagner Ferreira, veio a público por meio de contas oficias da Canção Nova nas principais redes sociais, expor a existência de uma ação ajuizada pelo Ministério Público que busca laicizar a Fundação João Paulo II, criada pelo Monsenhor Jonas Abib e que é confessional em sua essência.

No vídeo, o sacerdote define a situação como “delicada”. Padre Wagner esclarece que tanto a Comunidade Canção Nova quanto a Fundação João Paulo II, apesar de distintas, fazem parte de uma mesma obra, a Canção Nova.

"A fundação precisa ser preservada em sua atividade evangelizadora. Por isso não vamos permitir esse movimento de laicização, esse movimento que quer, muitas vezes, tirar a finalidade de evangelização da Fundação João Paulo II", completou na época

“Padre Jonas Abib presidiu as duas instituições. Portanto, era entendimento comum da Canção Nova de que o presidente da comunidade fosse também presidente da FJP II. E assim trabalhamos durante estes anos sem qualquer dificuldade ou conflito”, enfatiza

Agora foi acatada pelo Ministério Público a proposta de acordo elaborada pelo Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II, após as balizas estabelecidas na Audiência de Conciliação no dia 25/03/2025.

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     Padre Jonas, rogai por nós. Iremos até o fim na defesa do seu legado.

     Eu apoio a Evangelização da Canção Nova! Eu acredito na sua evangelização!

Deixe seu comentário e compartilhe com máximo de pessoas possível. Precisamos nos unir e agradecer em Oração, joelho no chão e terço na mão.

Por Andre Ribeiro @andreltrss