Frei Gilson e Instituto Hesed mobilizam mais de 1.3 Milhão de fiéis em oração na madrugada em devoção a quaresma de São Miguel Arcanjo momento forte de fortalecimento espiritual e práticas espirituais.
De 15 de agosto a 28 de setembro, a Igreja celebra um período de oração e penitência dedicado a São Miguel Arcanjo. É comum, nesta época, que os fiéis façam orações e ofereçam jejum e outras formas de penitência, como meio de aprofundarem sua relação com Deus e São Miguel.
Frei Gilson será retransmitido pela TV Canção Nova e Rede Vida além de suas redes sociais oficiais.
Instituto Hesed será retransmitido pela TV Evangelizar além de suas redes sociais oficiais.
Padre Adriano Zandoná será feito através de suas redes sociais as 21h.
Este período dedicado a São Miguel tem início exatamente na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Trata-se de uma tradição franciscana. Explica-se: São Francisco de Assis nutria sua alma com orações e sacrifícios. Costumava realizar outras quaresmas anuais, não só aquela tradicional em preparação para a Páscoa. E foi exatamente na Quaresma de São Miguel Arcanjo que Deus coroou Francisco de graças abundantes, dentre elas a de marcá-lo em seu corpo, pelo profundo desejo de imitar ao seu Filho Jesus Cristo, com os sinais de sua Paixão.
“A Quaresma de São Miguel surgiu por inspiração direta de São Francisco de Assis, por volta de 1224, durante retiro no Monte Alverne, entre os dias 15 de agosto (Assunção de Maria) e 29 de setembro (Festa dos Santos Arcanjos)”, explica Frei Marx Rodrigues, diretor-secretário do Sefras – Ação Social Franciscana. “São Francisco tinha o costume de realizar grandes períodos de oração, meditação e até jejum. Nesse caso específico, está fazendo 40 dias de jejum, oração e penitência, desejando honrar São Miguel Arcanjo. Francisco foi um homem medieval, tinha um relacionamento com o sagrado de forma muito visceral, quando rezava, chorava, se transfigurava”, recorda.
Neste período específico, de acordo com o frade, São Francisco vivia uma grande angústia com o destino da Ordem Franciscana e sua contribuição para o projeto de Deus. Assim sendo, adentrou na Paixão de Jesus para encontrar uma resposta do Senhor. “Foi nesse contexto que recebeu os estigmas, sendo transpassado por uma visão de um Serafim crucificado — um acontecimento central na espiritualidade franciscana”, recorda o Frei Marx.
“Essa devoção reflete profundamente a espiritualidade franciscana: pobreza, contemplação e proximidade com a Paixão de Cristo”, exalta.
Fonte : https://noticias.cancaonova.com/
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